ANIMAL DA SEMANA

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Arara-cinza-azulada (Anodorhynchus glaucus)



Classe: Aves

Ordem: Psittaciformes

Família: Psittacidae

Nome científico: Anodoryhynchus glauus

Nome vulgar: Arara-cinza-azulada

Categoria: Extinta (Poucos exemplares da espécie)



Características: Menor das araras-azuis (sem contar com a ararinha-azul) com bico muito grande e grosso. Abaixo da barbela existe a mesma disposição de penas orientadas para frente, ocultando uma faixa amarela estreita que desce pela borda lateral da mandíbula. A plumagem é ainda mais clara do que a A. leari; cabeça, pescoço, costas, asas, cauda e barriga são de azul desbotado esverdeado; a garganta é anegrada. Como todo psittacídeo, constroem seus ninhos em ocos de árvores.

Alimentação: frutas, grãos, frutos das palmeiras e insetos.

Retriz central: 39,5 cm. Consta que a tripulação do antropólogo. A D'Orbigny, navegando ali o Paraná em 1837, utilizou-se da carne desta arara ("tão coriácea que não pode comê-la", D'Orbigny, 1835/38), espécie quiçá hoje extinta naquela região; não achamos um registro desta arara na parte brasileira do rio Paraná. Contudo uma comunicação de F. Sellow (ex. Stresemann, 1948) diz que em dezembro/janeiro de 1823-1824 uma arara-azul nidificou em paredões perto de Caçapava (RS). Não existem exemplares em cativeiro.

Comprimento: 68 cm.

Ocorrência Geográfica: Vivia nas baixadas com palmeiras (tucum, mucujá), margem de rio, escavava seus ninhos nos barrancos do rio Paraguai, nidificando também em ocos de árvore. No começo do século passado era comum ao longo do rio Paraná, perto dos Corrientes, Argentina; Região sul do Brasil ao longo do rio Paraná. No nordeste da Argentina, já no final do século passado era considerada muito rara.

Habita a caatinga e o cerrado.

Cientista que descreveu: Vieillot, 1816.

Categoria/Critério: Suspeita de catástrofe natural causada por uma epizootia; Possibilidade de esgotamento genético. É uma espécie praticamente considerada extinta, devido a grande degradação de seu habitat e pelo comércio clandestino de animais silvestres.


Fonte: MMA/SINIMA

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